Cogumelos Comestíveis

Chamados de “fungos do bem”, por serem integrantes do Reino Fungi, os cogumelos possuem formas bem características: uma cabeça grande, que lembra o formato de um chapéu, mantido por um tronco fino. Eles podem variar sendo comestíveis, alucinógenos e venenosos, e por apresentar variadas formas e cores, é fácil confundir os comestíveis com os tóxicos, por isso, é de suma importância que seja identificado corretamente.

Desde há milhões de anos que os cogumelos representam um dos papeis mais fundamentais na eliminação de resíduos, decompondo a matéria morta e reincorporando-a no ciclo da vida. São eles, com excepção de algumas bactérias, os únicos seres a conseguirem este feito.

Os cogumelos (comestíveis) ajudam no emagrecimento, porém, precisam estar presentes no cardápio diário, na quantidade de 100g. Ricos em fibras, proporcionam maior sensação de saciedade, auxiliam na digestão, no trânsito intestinal, reduzindo os riscos de câncer de cólon. Além disso, apresentam baixo de teor de gordura (em 100g não é possível encontrar nem 1g de gordura) e baixo valor calórico; têm grande concentração de proteína (a mesma medida possui 35% desse nutriente, semelhante a um bife), vitaminas do complexo B, C, assim como os minerais potássio, iodo, cálcio e fósforo.

No sitio cultivamos o Shiitake (Lentinula edodes) é um cogumelo comestível nativo do leste da Ásia. A espécie é hoje em dia o segundo cogumelo comestível mais consumido no mundo, incorporado desde há muito nos hábitos alimentares dos povos asiáticos. Recentemente, foi introduzido para produção e consumo nos paises ocidentais.[1]

A palavra “shiitake” tem origem no japonês shii (uma árvore parecida com carvalho) e take (cogumelo). A primeira referência histórica do consumo de shiitake data de 199 AD. No Brasil começou ser cultivado no início da década de 1990.

Na natureza, o shiitake pode ser encontrado em florestas asiáticas, onde se desenvolve em árvores. É um fungo aeróbio, decompositor de madeira, que degrada celulose e lignina para obter energia.

O shiitake é nutritivo, rico em proteínas, contendo em relação à matéria seca 17,5% de proteínas, com nove aminoácidos essenciais. Tem também importância medicinal, possuindo substâncias com propriedades medicinais para o tratamento e controle de pressão arterial, redução do nível de colesterol, fortalecimento do sistema imunológico, e inibição do desenvolvimento de tumores, vírus e bactérias.

O shiitake é produzido em compostos orgânicos à base de serragem, farelo de arroz e/ou trigo e/ou soja, previamente hidratada e corrigida do ponto de vista do pH.

Para variedades adaptadas ao clima frio, o produto repousa durante 145 dias em local fechado e climatizado a cerca de 14 °C até o aparecimento dos frutos e sua colheita. Outras variedades adaptadas ao clima mais quente respondem melhor a uma temperatura de 20 °C e com tempo de repouso entre 70 a 90 dias.Este processo também é conhecido como cultivo axênico.

O shiitake pode ser conservado por 10 a 15 dias em refrigerador (4 °C). Geralmente, são embalados em bandejas de isopor (200g), recobertos por filme de PVC, ou em pequenas caixas de papelão.

O shiitake pode ser preparado em sopas, molhos, saladas e até empanado. Pode ser preparado de modo parecido a da carne.

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